A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach
Mostrando postagens com marcador Milton Bonani. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Milton Bonani. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

12 Horas de Sebring 1957




"Veja que maravilha Rui, minhas preferidas são as Corvettes 57!"estava escrito no e-mail que recebi do Milton Bonani pela manhã mostrando o maravilhoso vídeo da corrida. Conversamos ao telefone e fui buscar informações da corrida no excelente Racing Sports Cars sobre essa corrida do Campeonato Mundial de Carros Esporte. 
1957 foi o ano em que Fangio voltou à Maserati para se tornar Quintuple, venceu, venceu e venceu e nada melhor que começar o ano vencendo na categoria Sport com seu companheiro de equipe Jean Behra, um invocado baixinho que também era um tremendo bota!
A nata do automobilismo mundial de carros e pilotos estava presente, a Ferrari com todo seu arsenal assim como a Maserati e Jaguar além da GM que trazia seu Corvette para medir forças com as rivais na categoria GT5.0 além de participar na categoria S5.0...  

    

OS CARROS 

 A Maserati  450S de Juan Manuel Fangio e Jean Behra aqui pilotada pelo Quintuple! Outra Maserati uma 300S chegou em segundo lugar com Stirling Moss e Harry Schell.

 Corvette SS da categoria S5 pilotada por Piero Taruffi e Jonh Fitch.
 Corvette SR2
 Corvette C1
 Corvette C1
 Jaguar D-Type, a fábrica inglesa também veio com força total com nomes como Mike Hawthorn, Ivor Bueb, Briggs Cunnigham e um certo Bobby Unser, 
 Ferrari 315 Sport, a casa italiana com força total trouxe a nata de seus pilotos a #12 de Alfonso de Portago e Luigi Musso...
 Ferrari 250 GT Europa-Farina de Olivier Gendebien e Willian Grenspun
 Mercedes Benz 300 SL
 O esquadrão Maserati sendo a #21 de Carroll Shelby e Roy Salvatori
 Austin Healey 100 Special
 AC Ace com motor Bristol de seis cilindros em linha de 2.000cc, muito antes de Carrol Shelby o transformar no temido AC-Cobra/Shelby.
 Arnolt Bolide também com o motor Bristol
 A Porsche presente, este um 356A Carrera com motor 1.600cc
 e com os 550 RS este pilotado por Hans Hermann e Jack MacAfee
 o belo 550 RS vermelho de Ken Milles e J.B.Kunstle
 Stanguellini S750 Bialbero com motor de apenas 750cc
 Cooper T39
 Lotus Eleven pilotoada por seu criador Colin Chapman com Joe Shepard e Dick Dungan. 11ª na geral e vencedora da classe S1
Renault Douphine com motor de 850cc vencedor da classe T1.0

RESULTADO




Nos links informações completas sobre a corrida e muito mais!

Valeu Milton

domingo, 29 de setembro de 2013

2CV


“Será que viajar à França e não alugar um Citroen 2CV é tão grave como ir a Roma e não ver o Papa? Na dúvida, alugamos um por um dia inteiro para viajarmos pelas estradas da Borgonha. O carrinho é valente. Andamos em três adultos por 40 quilômetros e ele se comportou razoavelmente bem. É reconhecido e respeitado por todos. Ninguém reclama da sua baixa velocidade na estrada e todos acenam quando passamos com ele pelas ruas estreitas das cidades. O acabamento interno paupérrimo faz lembrar a época dos pé-de-boi, caiçaras e teimosos. Um velocímetro e dois ou três botões. A buzina é divertida, a janela tem um vidro basculante e o câmbio, ah, o câmbio...Só pode ser explicado ao vivo. Mas é divertido, principalmente quando se abre o teto solar que ocupa a capota inteira. Infelizmente sua produção parou em 1990 depois de mais de 5.000.000 de unidades fabricadas. Definitivamente um cult car.”

 Helena e Milton


Milton Bonani

----------------------------------------------------------------

Entre um teste na NASCAR ou Ferrari meu amigo/repórter/fotografo/piloto passeia pelo mundo com sua mulher Helena, breve acredito que teremos alguma novidade dele nas pistas! Se cuidem Richrd Petty e Schummi!

Um abraço Helena e Miltão.

Rui  

-------------------------------------------------------------------------------

NT: As fotos são da Carolina Licati dona da Vidaboa Viagens ( http://vidaboaviagens.com.br/ ) que mora na Borgonha há 8 anos e sabe tudo de vinhos.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Museu Ferrari por Milton Bonani



Para os amantes de automobilismo, Maranello é o paraíso. A cidade que abriga a fábrica da Ferrari possui atrações para no mínimo dois dias de visita. No Planet Hotel que fica em frente à fábrica, o dia começa cedo, pois às 9 horas já se ouve os motores dos carros alugados roncarem. Atração imperdível, a Warm-Up aluga desde a Califórnia modelo de entrada na linha, até a 599, o mais caro dos modelos, para passeios que vão de 15 minutos pela cidade até uma hora e meia na pista de Modena a vinte quilômetros dali. 
Até o “estranho no ninho” Lamborghini Aventador está disponível. Só o museu que está localizado ao lado da fábrica já justifica a visita a essa cidade, que ainda tem como atrações o ótimo restaurante Cavallino e uma espetacular loja de produtos Ferrari. Em dias de corrida, os moradores hasteiam suas bandeiras da escuderia nas janelas das casas e a Ferrari disponibiliza telões para que todos os tifosi assistam a corrida torcendo juntos.


Na foto à esquerda Enzo com Niki e Lucca, na da direita Enzo pilotando uma Alfa Romeo. 
 A Ferrari 512M de David Piper que chegou em 5º lugar nas 24 Horas de Le Mnas 1971 pilotada por Chris Craft e David Weir, no painel uma foto da Ferrari 166.
A 250  GT SWB com que Stirling Moss foi campeão do Tourist Trophy em 1961, vencendo 12 das 14 etapas do campeonato. 
 Milton acelerando uma 430 Scuderia


O Museu muda constantemente suas atrações o que por si só já justifica novas visitas.

Milton Bonani

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

NASCAR - Milton Bonani

Milton

Andar com o carro foi muito legal, mas bem diferente do que a gente está acostumado. Na reta anda meio de lado e se soltar a direção ele vira para a esquerda sozinho. A gente fica brigando com o carro o tempo todo. 


É duro prá cacete, a embreagem pesa uma tonelada, mas acelera forte. Tem 600HP e faz muita curva - desde que seja para a esquerda. Pneus de tamanho diferente, cambagem positiva do lado esquerdo e negativa do lado direito.


A pista é um tri-oval de uma milha. Dei quase 190km/h de final com média de 140km/h na melhor volta. Dava para andar mais rápido, mas o instrutor que vai ao lado regula.


Anda de macacão, capacete e HANS. Fiquei imaginando que esses caras andam 800 quilômetros com uma ronha dessas. Não deve ser fácil


O pior foi entrar e sair pela janela com essa minha barriguinha.



Milton Bonani


quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Alfa Romeo Bimotore


As belas fotos da Bimotore, no Museu Ferrari, feitas pelo Milton Bonani


1935, a Alfa Romeo e sua equipe de competições, a Ferrari, estavam preocupadas com seus concorrentes alemães, a Mercedes Benz e a Auto Union, fortemente amparadas pelo governo.
A Mercedes com seu W25B e seu motor de 3.900cc mais compressor desenvolvia 430 HP, enquanto a AU com seu Type B de motor traseiro de 4.900cc com 375hp, já eram mais rápidas que a fabulosa Alfa Romeo P3, que tantas vitórias deram à marca italiana.
Foi então que Enzo Ferrari e o engenheiro Luigi Bazzi tiveram a idéia de construir um carro, com dois motores, um na frente e outro na traseira, para isso usaram dois motores da Alfa P3 de 3.165cc que na época desenvolvia 270hp. Ficou então a Alfa Bimotore, com 6.330cc e 540hp.
Para pilotar o carro e encarar os pilotos das concorrentes, que na Mercedes eram Rudolf Caracciola,  Manfred Von Brauchitsch e Luigi Fagioli, e na Auto Union eram Hans Stuck, Achille Varzi e Bernd Rosemeyer, a Alfa e sua equipe Ferrari trouxeram novamente Tázio Nuvolari.

 Tazio na Bimotore, ao seu lado Enzo


Como seu peso, 1.000kg, ultrapassou os 750kg estabelecidos para categoria GP, a Bimotore foi usada para competir na Formula Livre, em corridas como em Trípoli e na Tunísia, Avus. Era rápido, mas consumia muito e seus pneus, primeiro, os Dunlop e depois os Englerbert, não agüentavam, sendo que em Avus, não duraram mais que duas voltas.
Por fim como era moda na época a Bimotore foi usada para recordes de velocidade, tendo com Tázio, em 16 de Junho de 1935 batido o recorde mundial, à uma velocidade de 321km/h de média no quilometro, tendo alcança como máxima incríveis 364km/h, no trajeto Florença-Livorno na Itália. E logo depois o da Milha com 323km/h.
Conta a história que este foi o primeiro carro da equipe Ferrari a usar a imagem do Cavallino Rampante.
Dois exemplares dele foram conservados, um na Inglaterra, totalmente original, e este que o Milton fotografou no Museu Ferrari, feito com muitas peças originais.   

Um motor à frente e outro atrás, ligados ao diferencial, que distribuía a tração para as rodas traseiras por dois eixos.  
Nas laterais os enormes tanques de combustível. Esta a versão para recordes.  



Agradeço ao Milton, pelas fotos e o carinho da lembrança.

Dois links interessante sobro a Bimotor



Rui Amaral Jr