A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach
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domingo, 15 de julho de 2012

A CORRIDA WASHINGTON LUIZ


Uma das grandes provas automobilísticas nacionais do século 20 se deu em 1949. Foi a corrida Washington Luiz, realizada em São Paulo, em dezembro daquele ano, ao longo de dois dias de muita chuva e muitos percalços. E um gaúcho terminou vencedor.
Largada simbólica da prova Washington Luiz, com bandeirada do então governador paulista Ademar de Barros.
Fotos: arquivo pessoal
Promovida pelo Automóvel Clube do Brasil e patrocinada pelo governo paulista, a disputa apresentou problemas de organização. Várias das curvas do trajeto - que passou por municípios como São José do Rio Preto, Presidente Prudente e Sorocaba, além da própria São Paulo capital - não estavam sinalizadas. Alguns trechos da pista não tinham proteção - inclusive uma ponte, na qual o piloto gaúcho Aristides Bertuol acabou caindo. Outro competidor do Rio Grande do Sul, Argemiro Pretto, foi abalroado por um trem, em um trecho próximo à via férrea.
Largada oficial da corrida, no quilômetro 12 da Rodovia Anhanguera
Mas um representante gaúcho, Catarino Andreatta, saiu vitorioso da prova, com seu Ford V8 número 10. Além dos troféus, ele ficou com o título de Campeão Brasileiro de Estradas. Oscar Bay, Ernesto Ranzolin, Adalberto Moraes e Americo Cecconi também representaram o Sul na competição em São Paulo

(colaboraram Graziela e Nelson M. Rocha)
Publicado no jornal ZERO HORA, coluna: ALMANAQUE GAÚCHO de Ricardo Chaves
Postado por Luís Bissigo, às 6:20
Categorias: automobilismo
09 de julho de 2012
http://wp.clicrbs.com.br/almanaquegaucho/2012/07/09/a-corrida-washington-luiz/?topo=13,1,1,,,13





terça-feira, 27 de setembro de 2011

A volta do piloto pentacampeão João Campos


Márcio Campos, Graziela Rocha, Nelson Rocha e João Campos
Campeão cinco vezes consecutivamente do campeonato brasileiro de Pick Up Racing nos anos de 2001, no Autódromo de Interlagos/SP, 2002 - Autódromo de Jacarepaguá/RJ, 2003 - Autódromo de Interlagos/SP, 2004 - Autódromo de Pinhais/PR e, 2005 - Autódromo de Interlagos/SP, pilotando uma camioneta Ford Ranger com motor V6 bi-turbo de 300 cavalos.
Depois da vitória neste último campeonato decidiu parar de disputar corridas de automóvel, mas agora, aos 56 anos de idade e muita experiência de pistas, retorna ao mundo da velocidade.

Estamos nos referindo ao fenômeno das pistas de corrida João Campos, gaúcho da cidade de Farroupilha/RS que, como tantos outros pilotos, em 1980, aos 25 anos de idade preparou um Chevrolet Opala, colocou as ferramentas necessárias no porta-malas do veículo, além de sonhos e esperança na mente e foi, por estrada de chão à Porto Alegre/RS, disputar sua primeira prova ao lado de outros 25 pilotos, no Autódromo de Tarumã, obtendo então o destacado terceiro lugar.
Daí em diante mostrou que era do ramo, pois, galgou uma sucessão de vitorias e campeonatos em várias categorias automobilísticas, entre os quais: campeão gaúcho de Stock Car em 1981, com Chevrolet Opala; em 1982/83/84 disputou o Campeonato Gaúcho de Marcas, com Fiat 147; em 1985, disputou o Campeonato Brasileiro de Marcas, com Fiat Uno; em 1987/88/89, novamente o Campeonato Gaúcho de Marcas, com Ford Scort, sendo campeão em 1989; ainda em 1988 venceu, com o mesmo Ford Scort, as 12 Horas de Tarumã/RS; em 1990 participou do Campeonato Brasileiro de Marcas, com VW Voyage; em 1991 foi campeão do Campeonato Gaúcho de Fiat, com Fiat Uno; nos anos de 1992/93/94/95 venceu o Campeonato Brasileiro de Stock Car, com Chevrolet Omega; em 1996/97/98/99 disputou o Campeonato Brasileiro de Palio.
Após o penta-campeonato ma Pick Up Racing, em 2006 João Campos decidiu "tirar férias" e foi morar no balneário catarinense de Itapema, onde dedicou-se à atividade empresarial em outro ramo.
Mas, talvez influenciado por seu filho Márcio que, em 2010 começou a competir com um Chevrolet Corsa naquele mesmo autódromo de Tarumã/RS onde seu pai iniciou a carreira há 30 anos, João Campos retornou às pistas para deleite de seus fans.
Tanto é assim que já em maio deste ano ele e seu filho participaram da prova inaugural da categoria Mercedes Benz, reunindo 22 carros desta marca, modelo 250, com motor de 4 cilindros e 260HP.
O piloto gaúcho experimentou novamente a emoção de estar no pódio, desta vez em quarto lugar. Se depender dele, logo vencerá. Na foto, João Campos (D), Marcio (E), ao lado dos passo-fundenses Nelson (do tempo das carreteiras) e Graziela Rocha.
Por Ari Moro
Agradeço ao amigo Ari Moro a cedência deste.
Publicado primeiramente no jornal Paraná On line
http://www.parana-online.com.br/canal/automoveis/news/557057/?noticia=A+VOLTA+DO+PILOTO+PENTACAMPEAO+JOAO+CAMPOS
Dia 08/09/2011




terça-feira, 12 de julho de 2011

COPA RIO GRANDE DO SUL 1948


Por Nelson Marques da Rocha
Publicado primeiramente no jornal Zero Hora, coluna Túnel do Tempo
08 de julho de 2011

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Um pouco mais sobre a carretera de Orlando Menegaz: a Chevrolet/Corvette


Como sabemos a Corvette lançada no ano de 1953 era acionada pelo velho e bom 6 cilindros em linha, que foi repetido em 1954 e 1955. Agora junto com o motor V/8.
A partir de 1956 somente o V/8 utilizado até os dias de hoje.
Orlando Menegaz adquiriu seu V/8 Corvette com a caixa de câmbio de 3 marchas + ré em 1957, do colega Argemiro Adolfo Pretto, também piloto de carretera e dono da concessionária Chevrolet da cidade de Encantado-RS, através do qual, importou 3 motores pela então CACEX... era o ano de 1957.
Armando C. Burlamaque, sobrinho do Antoninho Burlamaque - único piloto de carretera a morrer na lide, passou por Encantado, visitou Pretto e trouxe para o Orlando notícia do motor.
Armando é a pessoa que mais conhece o assunto carretera, na região. Foi concessionário Chevrolet em Passo Fundo-RS, também daí as ligações.
A colocação do motor/caixa de câmbio Corvette, na “barata” Chevrolet 1938, o acerto do diferencial que resiste o tranco consumiu o resto do ano.
1958, a carretera N˚4, 9, 24, e 1 está pronta, ganhando as seguintes provas:
Centenário, de Passo Fundo em 02 de fevereiro de 1958,
Festa da Uva em 09 de março de 1958,
Circuito Automobilístico de Melo (Uruguai) em 30 de março de 1958,
VI Mil Milhas de Interlagos em 25 e 26 de novembro de 1961, agora com Ítalo Bertão,
III 500 km de Porto Alegre em 23 de setembro de 1962. Com Orlando ao volante.
Foram 6 vitórias.
Recordando que Orlando é o único piloto interiorano a ganhar duas Mil Milhas Brasileiras. A 1ª foi em 1957 com a Corvette do Aristides Bertuol, cujo motor viajou num avião da Varig Internacional em 1957, com o comandante gaúcho Gastão Werlang, que também corria de carretera (era sócio do João Galvani - Chevrolet/Corvette N˚16).
Bertuol viajou para os EUA para comprar tal motor.
Ainda em relação a motores:
A Cadillac usava desde 1930 até 1940 motores V/8, V12, V/16. A partir de 1941, até hoje a top da linha da GMC passou a usar só o V/8.
Agradeço ao amigo Nelson M. da Rocha a cedência deste.