A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach
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quarta-feira, 16 de maio de 2018

INTERLAGOS VIVE!

Sérgio Martins, Gilberto Natalini e Chico Lameirão.

Senhor Prefeito


Vimos através deste abaixo assinado solicitar a Vossa Excia. que implemente na área do Autódromo de Interlagos:


1º) Manutenção das atividades do esporte automobilístico; e


2º) Implantação de Parque Público aberto à toda a população na área do envoltório do Autódromo.


Esse pedido se deve à importância da atividade do esporte automobilístico para a cidade, e das características da área, situada entre duas represas de São Paulo, Billings e Guarapiranga, com a necessidade imperiosa de preservar sua permeabilidade, o verde, as nascentes, a fauna, e assim requalificar o espaço urbano na região.


Pelo Autódromo! Pelo Parque! Contra os prédios no local!

Gilberto Natalini

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Prezados


Envio texto do vereador Gilberto Natalini para o AVAAZ.


Sérgio Saraiva Martins

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Recebemos ontem do Sérgio - o Professor Candido Malta Filho,  Professor José Eduardo Lefèvre, Chico Lameirão, Roberto Zullino e eu - a manifestação do Vereador Gilberto Natalini que mostro acima, mensurar o apoio que recebemos deles é impossível.
Arquiteto Sérgio é assessor de Assuntos Urbanísticos do Vereador Natalini e tem sido um constante e importante interlocutor, no sábado quando está em seus afazeres pessoais atende nossos telefonemas.
Abaixo novamente coloco o endereço do AVAZZ com a petição do Professor Candido Malta Filho, assinem por favor.

Rui Amaral Jr

AVAZZ - LINK


  





terça-feira, 15 de maio de 2018

Vamos salvar Interlagos!


 Nossa batalha pela salvação de Interlagos começou, da reunião que mostrei à vocês na semana que passou o Professor Candido Malta Campos Filho começou à agir encabeçando a petição pública no AVAZZ.
Assinem por favor e divulguem, a batalha é justa e apenas começamos!

Rui Amaral Jr  

sábado, 12 de maio de 2018

INTERLAGOS SEMPRE...INTERPRÉDIOS NUNCA!

Chico Lameirão, o Vereador Gilberto Natalini, o arquiteto Sérgio Martins e o Professor Walter Pires.
Os Professores Candido Malta Filho, José Eduardo Lefèvre, Ricardo Bock e Walter Pires, entre eles Roberto Zullino.
O Vereador Gilberto Natalini e Chico de costas, eu, Professor Candido Malta Filho, Professor José Eduardo Lefèvre, o arquiteto Sergio Martins e o Professor Ricardo Bock.

  Quarta feira dia 9 de Maio tivemos uma reunião muito produtiva com o Vereador Gilberto Natalini e seu assessor para assuntos urbanísticos Sérgio Martins quando o Professor Candido Malta Filho, o Professor José Eduardo Lefevre e Roberto Zullino colocaram o combativo vereador e seu assessor à par de nossa batalha para salvar o Autódromo José Carlos Pace-Interlagos das mãos de quem o quer liquidar, transformar num emaranhado de prédios certamente por interesses inconfessáveis.

Chico, Ricardo, Zullino, eu e certamente grande parte de nossa categoria agradecemos imensamente o apoio do Professor Doutor Candido Malta Campos Filho, do Professor Doutor José Eduardo Lefèvre e agora do Vereador Doutor Gilberto Natalini e  do arquiteto Sérgio Martins. 
É inestimável o apoio deles!

Breve teremos novidades...

Rui Amaral Jr

 O ESTADO DE SÃO PAULO - 7 DE MAIO DE 2018
 A pretensão dos que querem destruir o autódromo e uma área de preservação da cidade.   


    

segunda-feira, 7 de maio de 2018

INTERPREDIOS...NUNCA!

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO - 7 DE MAIO DE 2018


 À partir de um comentário do Chico Lameirão e posteriormente um meu no Fórum dos Leitores do Estadão - O ESTADO DE SÃO PAULO - tivemos a grata surpresa de sermos contactados através do senhor Luiz Francisco Baptista da prestigiosa AUTOMOTOR que nos apresentava o arquiteto Professor Luiz Eduardo Lefèvre que de pronto ofereceu a sua prestigiosa ajuda em nossa batalha para salvar o Autódromo José Carlos Pace-Interlagos das mãos de quem claramente através de uma manobra pretendia transforma-lo num amontoado de prédios!
Conversei muito com o Professor Lefèvre e trocamos muitos e-mails, sempre mantendo o Chico e depois o Roberto Zullino ao par de tudo. Depois de um almoço onde compreendi seu interesse por nossa causa...acontece que o Professor Lefèvre é um aficionado por automobilismo, frequentava Interlagos desde a adolescência conhece todos nossos heróis do tempo em que Interlagos era o Templo e...fã do Chico!
Marcamos outro almoço no dia  da Audiência Publica na Câmara Municipal, e na audiência para nossa surpresa lá estava o Professor Candido Malta Filho prestigiando nossa demanda!
Acontece que desde nossa primeira troca de e-mails o Professor Lefèvre já havia consultado seu amigo o Professor Candido Malta Filho e ele manifestado seu apoio como nos e-mails que mostro à seguir com a autorização deles.
Foi onde li pela primeira vez a palavra Interpredios cunhada por este renomado arquiteto, ferrenho defensor de um crescimento consciente de nossa cidade e opositor de muitos que a querem transformar num amontoado de concreto mesmo que para isto milhares percam seus empregos, como no caso de Interlagos e relegando nossa história à segundo, ou terceiro plano.
Na quarta feira teremos novo encontro e com a certeza dos muitos apoios que conseguimos tiraremos Interlagos das mãos sequiosas de seus algoses! 
Quero deixar aqui bem claro que nós não temos nenhum interesse financeiro nesta ação...queremos apenas preservar nosso Templo para futuras gerações!

Muito obrigado Professor José Eduardo Lefèvre, agora meu amigo Zé Eduardo, por sua iniciativa. Muito obrigado Professor Candido Malta Filho, seu apoio é fundamental e muito obrigado à todos que vierem a se juntar nesta batalha.

Interlagos não vai acabar!!!!!

Rui Amaral Jr


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À  seguir os e-mails trocados com o Professor Lefèvre e o Professor Candido Malta Filho.

12 de Março de 2018

Caros amigos Rui e Chico,

Repasso a troca de mensagens que mantive com o Professor Cândido Malta, figura de relevo no meio técnico do urbanismo e planejamento,  que será  essencial na nossa iniciativa de obter  apoio para barrar a tentativa de implantar prédios no meio do autódromo, para alguns ganharem muito dinheiro às custas de um patrimônio público e coletivo.
Peço para seja mantido uma certa discrição quanto à divulgação das palavras do Professor Cândido pois, assim como ele tem amigos e admiradores, também tem detratores, e o seu apoio pode gerar alguma animosidade entre os que não vão com a sua cara.

Um abraço, até amanhã !

José Eduardo 

Prezado José Eduardo : autorizo a divulgação entre aqueles que voce julgar conveniente. Abraços de Candido Malta.
  
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12 de Março de 2018

Prezado amigo Prof. Cândido,

Como tem passado  ?  Estimo que esteja tudo bem consigo!

Envio esta mensagem para receber um comentário seu, se possível, a respeito da proposta da atual gestão municipal de permitir a construção de prédios residenciais e comerciais dentro da área do Autódromo de Interlagos.

Considero esta iniciativa totalmente esdrúxula e motivada pelo interesse em extrair dinheiro  de uma área municipal que tem um uso público, favorecendo o setor imobiliário em detrimento do interesse geral da população.

Claro, há o interesse do setor ligado ao automobilismo em continuar com o uso para essa finalidade. Esta é uma atividade que congrega um número razoável de pessoas e empresas, o que representa uma movimentação financeira e econômica não desprezível e não imobilizada, pela sua própria natureza.

Pessoalmente, posso lhe confirmar, tenho uma ligação emocional com o automobilismo, que vem de longa data, mas nenhuma  ligação financeira. Assim como o nosso saudoso colega Ludovico Martino gostava de relógios, eu gosto dos automóveis antigos, é um fato. Mas isso não vem em conta agora.

O bairro de Interlagos tem tombamento ambiental, com limitação de gabarito de altura construída. Há  também uma área preservada pelo Estado, do chamado Laguinho de Interlagos (que não é o lago do autódromo).

A ocupação do Autódromo com prédios como pretende a administração,  e ainda mais como imagina o atual presidente da Câmara, representaria uma excrescência  ambiental horrível e predatória.

Na minha opinião,o melhor aproveitamento para Interlagos seria sua efetivação como parque, com uma densa arborização em suas bordas, que valorizasse o ambiente interno, mantendo a visibilidade necessária, e o convívio com as atividades normais do  autódromo, o que é perfeitamente possível.

O tombamento do autódromo, apesar de sua importância como local de memória e seu valor histórico, seria uma medida de valor questionável, a menos de um tombamento ambiental, pois a sua materialidade não inclui construções de interesse arquitetônico ou histórico. O que se pretenderia preservar, que é a atividade, não é passível de tombamento. Foi encaminhada ao CONPRESP há uns dois anos, depois de minha gestão na Presidência, uma solicitação de inscrição do automobilismo como bem imaterial, mas esse registro não cria limitações legais físicas. Mesmo o outro ponto de interesse, que é o da visibilidade interna, deveria ser objeto de uma legislação de visuais, e não de tombamento material. O tombamento ambiental talvez possa dar conta das visuais.

Encaminhei ao nosso amigo Vereador Natalini uma consulta semelhante para conhecer a opinião dele a respeito. Creio que será apenas com a soma de manifestações e posicionamentos a respeito deste assunto que o trator em marcha poderá ser contido.

Com grande estima e apreço,

José Eduardo de Assis Lefèvre

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2018-03-12 16:45 GMT-03:00

Prezado José Eduardo : Compartilho de suas opiniões. Um tombamento como espaço de valor ambiental seria muito bem acolhido. Quando se desfruta das corridas desfruta-se simultaneamte da paisagem Interlagos.Uma paisagem aberta de amplas visuais para o entorno. Com bairro tombado estritamente residencial ao lado, que compõe essa paisagem . Com os edifícios obstruindo essa largueza de visão, a paisagem deixa de ser Interlagos. Se torna "Interprédios: entre "Interlagos" ou :"Interprédios" a população paulistana em sua maioria não tenho duvidas optará pela primeira opção. O Setor Imobiliário, através de  sua cúpula dirigente,  só tem sabido ganhar dinheiro  entupindo a cidade de prédios, a despeito da capacidade de suportre infraestrutural , destacadamente a de transporte, impedindo que cálculos técnicos determinem  quantos m2 podem ser construídos em cada região da cidade, completando a lei de zoneamento . Um cálculo que dirigi tecnicamente em 2008 , que custou 2,5 milhões de reais ,   foi contratado pela Secretaria de Transportes Metropolitanos em convênio com a Prefeitura de São Paulo , sendo Serra Prefeito e Alckmin governador, acabou por ser abortado depois de pronto  na gestão do Prefeito Kassab e, ao que eu sei, por determinação política  dos mesmos empresários . E buscou-se transforma-lo em mero estudo acadêmico, porém ele atendia a uma exigência do Plano Diretor da Gestão da Marta Suplicy, sendo secretário do planejamento Jorge Wilheim. Uma exigência técnica legal que o Plano Diretor de Haddad infelizmente eliminou, em grande retrocesso. E que agora a Gestão Dória também está desconhecendo, como se, mais e mais prédios coubessem, sem verificar se há ou não capacidade de suporte em suporta-los,  por toda a cidade, inclusive na sensível região dos mananciais. Lá se coloca além da capacidade de suporte do sistema de transporte, a capacidade de suporte ambiental. Qual é a resiliência dos mananciais em receber mais e mais edificações?  O conceito de resiliência se aplica perfeitamente a essa especialíssima região. A medida que novos loteamentos são abertos e mais edificações vão impermeabilizando o solo, menor se torna a absorção das águas de chuva pelo solo, recarregando o lençol freático. Soma-se  o prejuízo da poluição difusa que os esgotos não são capazes de retirar, a qual, somada ao assoreamento que a abertura de ruas e lotes  produz , que reduz progressivamente a capacidade de diluição dessa mesma poluição difusa, aponta para a perda total desses mananciais  da Billings e Guarapiranga : os principais da metrópole. E o adensamento na região de Interlagos , na boca de entrada da região , estimulará de vez essa ocupação urbana predadora ambiental , que levará a perda irreversivel desses mesmos mananciais. Não apenas como  a cada vez mais  escassa agua potável metropolitana, mas também com a maior área de lazer  com muito verde  e grandes lagos de nossa metrópole, uma das maiores do planeta.  Manter Interlagos, amplo e horizontal, com um máximo de verde e pequenos lagos em seu interior, sim. transformá-lo em Interprédios, nunca. 

Um abraço de Candido Malta .   



Prezado José Eduardo : autorizo a divulgação entre aqueles que você julgar conveniente. Abraços de Candido Malta.







quinta-feira, 12 de abril de 2018

Autódromo José Carlos Pace - Interlagos

Chico ao lado do busto de seu amigo José Carlos Pace

  Hoje pela manhã Chico Lameirão, Roberto Zullino e eu estivemos com o Professor José Eduardo Lefèvre visitando o autódromo e mostrando ao renomado arquiteto todo absurdo que lá fizeram e o verdadeiro ato de covardia que o prefeito que abandonou o cargo pretendia ao pedir a tomada do kartódromo para absurdas "construções" de empreendimentos comerciais na área.
Interlagos é uno e indivisível, um Patrimônio Histórico da cidade de São Paulo e do mundo do automobilismo e não vamos deixar que interesses comercias "não muito bem esclarecidos" o venham tomar de nós os automobilistas de todo o mundo e de todo povo de São Paulo.



Rui Amaral Jr

 Chico e Lefèvre...
...do alto das arquibancadas e o magnifico cenário que querem nos tirar! 

 Chico mostrando a Lefèvre o absurdo da nova Junção...
 ....opssss esta nem eu conhecia...uma chicane logo após a Junção!
O crime que fizeram na curva do Sargento, uma dinheirama jogada fora por uma burocrata mal intencionada!

       

sábado, 10 de março de 2018

João Pepino III

D3 - Eu no #14 tomando o verdadeiro "S"!

Sobre o "polemico" projeto do atual prefeito de São Paulo denominado "Operação Arco de Jurubatuba" e a "pretensa" intenção do alcaide e sua turma de construir na área do Autódromo José Carlos Pace onde está localizado o kartódromo!
Hoje, sábado 09/03/2018  uma nova Audiência Pública que trata do projeto, como sempre a única presença de nosso meio é de meu amigo Roberto Zullino que com picardia enfrenta as hordas do atual prefeito, como de resto também enfrentou a do anterior!  
Abaixo três comentários na seção "Fórum dos Leitores" do jornal  O Estado de São Paulo - Estadão...confesso à vocês não havia visto a publicação de minha  carta/e-mail muito menos a resposta do representante do prefeito. Leio o Estadão desde meus 10 anos, por volta de 1962, quando o país fervilhava e em minha casa circulavam políticos amigos de meu pai então Deputado Federal.
Não respondi ao representante do prefeito pois à mim causa estranheza quando ouço ou leio alguém falando em "Democracia" ou "interesse social" vem logo à minha lembrança aquela época de lutas dos anos 60 e os governos anteriores ao atual em que seus membros sempre com o mote "Tudo Pelo Social" afundaram nosso País, nossa São Paulo e muitos outros estados e cidades onde governaram!
Vem logo à memória o fato recente da bela Rio de Janeiro e de nosso querido Jacarepaguá quando à "manu militari" o então prefeito com a ajuda do governador tomou a área, tal qual um butim, até festejado em Paris com adereços nas cabeças...hoje a área e construções nela feitas se encontram abandonadas, o ex governador numa prisão da qual só deverá sair bem velhinho, pagando por todo mal que fez à um Estado! 
Interlagos de tanta história, de tantas glórias não terá este mesmo fim, nossa trincheira é forte e bem protegida e logo sairemos dela para enfrentar o inimigo frente à frente!

Aos amigos Chico, Zullino e todos outros que estão nesta luta!

Rui Amaral Jr         










terça-feira, 6 de março de 2018

João Pepino II...

 Interlagos leva hoje o nome de José Carlos Pace, e não vamos deixar ninguém se  apropriar deste nosso patrimônio! 

Críticas sobre as intervenções muito mal explicadas que o prefeito quer fazer na Cidade de São Paulo usando essas Operações Urbanas como esse crime da Operação Arco do Jurubatuba.
Levar trolha do Instituto dos Arquitetos do Brasil não é para qualquer um, o prefeito foi mexer com quem sabe muito mais que ele e a curriola.

Roberto Zullino & Rui Amaral Jr

CARTA ABERTA AO PREFEITO DE SÃO PAULO JOÃO DÓRIA:
SÃO PAULO ESTÁ SENDO NEGOCIADA! COMO A
PROPOSTA DE REVISÃO DA LEI DE
ZONEAMENTO IMPACTA O FUTURO DA CIDADE?

Passados menos de dois anos da aprovação da nova lei de Zoneamento da cidade (Lei 16.402/16) a
Prefeitura de São Paulo apresentou propostas de alterações da lei vigente, e do Plano Diretor de forma
indireta, com previsão de aprovação ainda neste primeiro semestre de 2018. A divulgação desta
proposta, que vai muito além de um mero "ajuste" aconteceu em período de recesso e as audiências
públicas, agendadas entre os dias 20 e 28 de fevereiro deste ano, não têm sido amplamente divulgadas
para a população, além de possuir caráter meramente figurativo, apenas cumprindo com os parâmetros
legais para a aprovação da lei; não proporcionando uma participação democrática e efetiva, que
possibilite a discussão e incorporação de propostas da população em geral.
Quanto ao conteúdo apresentado no referido processo de revisão, e publicado em minuta no site Gestão
Urbana SP no final do mês de dezembro de 2017, afirmamos nossa discordância: parte dessas
alterações ferem princípios e parâmetros estabelecidos no Plano Diretor Estratégico, premiado pela
ONU-Habitat como uma das melhores práticas urbanas, que são centrais para orientar o
desenvolvimento ordenado da cidade, do ponto de vista social, ambiental, econômico e imobiliário,
iniciativas que vêm sendo adotadas e reconhecidas em diversas cidades pelo mundo.
Vejamos, porém, o que está por trás dessa proposta de revisão que atende a interesses privados, de um
setor específico da cidade, em detrimento ao interesse público:

1) REDUZ EM BILHÕES DE REAIS A ARRECADAÇÃO DO FUNDO DE
DESENVOLVIMENTO URBANO (FUNDURB), UTILIZADO PARA
FINANCIAR MELHORIAS URBANAS NAS ÁREAS MAIS VULNERÁVEIS
DA CIDADE
Do ponto de vista do “equilíbrio econômico”, tem ganhado destaque nas alterações propostas o desconto
na outorga onerosa, ou seja, a redução dos valores que o setor imobiliário deve pagar à Prefeitura para
adquirir potencial construtivo adicional. Diminuindo a arrecadação em outorga, diminui a capacidade de
investimento do FUNDURB, cuja finalidade é redistribuir investimentos nas áreas mais vulneráveis da
cidade. Ou seja: enquanto a PMSP necessita de investimento em inúmeras áreas vulneráveis da cidade
e alega precisar de recursos (sugerindo, inclusive, privatizar setores da cidade e estabelecer diversas
formas de parceria com o setor privado, a fim de supostamente desonerar os serviços públicos), essas
alterações na Lei de Zoneamento farão com que a Prefeitura deixe de arrecadar, aproximadamente,
cerca de R$ 150 milhões por ano para favorecer o setor imobiliário (segundo dados do Sistema Municipal
de Monitoramento do Plano Diretor de março de 2017). Em 15 anos, tempo de vigência do Plano Diretor,
a soma pode chegar a valores próximos a R$ 2,2 bilhões de reais! Em números brutos, isso pode
equivaler a 10 hospitais, ou 40 Centros Educacionais Unificados - CEUs. Ao se considerar a parcela de
30% do Fundurb que poderia ser destinada para aquisição de terrenos para habitação de interesse
social, aproximadamente R$ 660 milhões deixariam de ser arrecadados. O mesmo vale para parcela de
30% destinada às melhorias no Transporte Público, que perderia investimentos em ciclovias e calçadas.
Mais uma vez as periferias da cidade seriam as regiões mais prejudicadas. Necessário observar também
que a baixa arrecadação de 2017 pode estar vinculada à uma expectativa de ganho dos produtores
imobiliários que desde a campanha eleitoral já possuem o compromisso do atual prefeito de rever a lei e
baixar a outorga. Ou você, compraria um bem hoje sabendo que amanhã será promovido um desconto
geral para todos?

2) ESTIMULA A CONSTRUÇÃO DE MAIS EDIFÍCIOS, MAIS ALTOS,
NOS MIOLOS DE BAIRROS JÁ SATURADOS, COMPROMETENDO A
FORÇA INDUTORA DO PLANO DIRETOR
A proposta altera a hierarquia de gabaritos estabelecida no Plano Diretor, cuja lógica é proporcionar
maior atratividade de transformação nas áreas da cidade onde há oferta de transporte público coletivo,
preservando os miolos de bairro. A revogação do limite de gabarito de altura estabelecido em 28 metros
nas Zonas Mistas (ZM), zona que abrange maior parte da cidade, permite o retorno da possibilidade de
construção de espigões que não promovem interação com a via pública e qualidade ambiental. Esta
prática é recorrente do mercado imobiliário e visa com o mesmo aproveitamento do coeficiente do
terreno um maior ganho na venda de apartamentos mais altos, vende-se a vista, comprometendo a
urbanidade entre os conjuntos e a cidade, bem como a possibilidade de tipologias distintas para as
diferentes classes econômicas, pois se pretende o maior ganho.

3) DESESTÍMULA A MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL
A lei atual delimita a quantidade de vagas de garagem em edifícios residenciais, principalmente em áreas
próximas a estações de transporte coletivo, demarcadas como Eixos de Transformação Urbana, visando
estimular meios alternativos de transporte coletivo em detrimento do uso do automóvel. De acordo com a
nova proposta, o limite máximo das vagas de garagem em empreendimentos residenciais é abolido,
transformando todas as vagas de garagem em áreas não computáveis. Essa medida vai contra a
intenção de formar cidades mais conscientes e contraria previsões expressas do atual Plano Diretor
Estratégico. Com isso é estimulado o maior uso do automóvel, gerando mais trânsito e ampliando a
emissão de poluentes atmosféricos.

4) REDUZ OS MECANISMOS DE PRODUÇÃO DE HABITAÇÃO SOCIAL
EM ÁREAS BEM SERVIDAS EM SERVIÇOS E EMPREGOS
A minuta prevê a dispensa da obrigatoriedade de destinação de Habitação de Interesse Social (HIS) nas
chamadas Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) 3 nos casos de reforma de edificação existente
em situação regular, independentemente da quantidade de área a mais que será construída. Isso, na
prática, pode significar a “desmarcação” das ZEIS 3 já edificadas, mas sem uso ou subutilizadas,
localizadas nas áreas centrais, dotadas de infraestrutura e serviços urbanos e próximas a locais com
oferta de empregos - algo que contradiz totalmente os objetivos determinados pelo Plano Diretor, tanto
para essas zonas como para a política habitacional. Você sabia que o Templo de Salomão construído
sobre uma ZEIS, assim como diversos conjuntos de alta renda, foram realizados enquanto este
entendimento era uma brecha da lei antiga? A quem interessa, novamente, permitir que quem compra
ZEIS (a preços menores) se abstenha de cumprir os objetivos dessas zonas?
Outra medida que reduz a obrigatoriedade de construção de Habitação de Interesse Social é a proposta
de reduzir a destinação de unidades para famílias de 0 a 3 salários mínimos (HIS 1) de 60% para 50%
quando for promovido apenas HIS no imóvel. Essa proposta novamente fere o Plano Diretor Estratégico
de forma frontal, uma vez que reduz o percentual nele estabelecido, justamente relacionado ao
atendimento das famílias com mais baixa renda, o que corresponde à maior parcela do déficit
habitacional do município.

5) FLEXIBILIZA AS REGRAS PARA CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS
SUSTENTÁVEIS
A regra denominada “Quota Ambiental”, que estabelece incentivos para edifícios com fachadas e tetos
verdes, com mecanismos de retenção de água pluvial para reduzir enchentes, atualmente vale para lotes
com área acima de 500 m². As alterações colocam que somente lotes com área acima de 1000 m². Com
isso praticamente perde assim seu propósito, visto que terrenos dotados de tal área não representam a
realidade da maioria dos lotes da cidade de São Paulo. Este mecanismo é fundamental para permitir que
todas as construções possam contribuir em pequena parcela para uma cidade melhor. Ao se excluir a
possibilidade de mitigação de cada lote o poder público relega ao futuro e à coletividade os custos de
uma cidade desequilibrada!

6) ELIMINA OBRIGAÇÕES SOCIAIS E AMBIENTAIS PREVISTAS NO
PLANO DIRETOR EM ÁREAS EM QUE HÁ INTENSA PRODUÇÃO
IMOBILIÁRIA (OPERAÇÕES URBANAS)
As propostas apresentadas tornam o território das Operações Urbanas um lugar de exceção, de
manutenção de um regramento urbanístico antigo, em descompasso com as questões contemporâneas
da cidade, indo na contramão do Plano Diretor e do Estatuto da Cidade, não contribuindo para a
estratégia de ordenamento territorial para uma cidade mais humana e sustentável. São dispensados,
para estas áreas as regras relativas à: Cota de Solidariedade (que prevê a construção de habitação
social); Quota Ambiental (que prevê edifícios verdes); Cota de Garagem (que estabelece regras sobre a
área média das vagas de garagem); Cota-Parte Máxima de Terreno por Unidade (que delimita um
número mínimo de unidades habitacionais a serem construídas em função da área de um determinado
terreno); gabaritos de altura máximos; e, restrições ao número máximo de vagas de veículos não
computáveis (aumentando a possibilidade de construir vagas de garagem).

7) REDUZ A REGRA PARA CONSTRUÇÃO DE ESPAÇOS PÚBLICOS
EM GRANDES EMPREENDIMENTOS COMO UNIVERSIDADES E
SHOPPINGS
Outra mudança incompreensível é a dispensa do limite de lote máximo para shoppings, universidades e
futuros hospitais, passando de 20.000m² para 40.000m². A limitação de tamanho máximo é importante
para a cidade porque sua transformação urbana tem sido acompanhada da aprovação de
empreendimentos muito grandes, em terrenos que são ocupados sem que sejam abertas ruas, nem
passagens para ciclistas e pedestres. Isso faz com que, para circular, tenhamos que dar grandes voltas
em torno destas verdadeiras “ilhas urbanas”, geralmente muradas, que criam espaços ermos e
inseguros. Especialmente os pedestres são os mais penalizados. Além disso, no zoneamento em vigor, a
limitação está associada a outras regras que não valeriam mais com a aprovação da minuta, como a
necessidade de doar áreas para uso público, por exemplo, para a construção de ruas, entre outras.
Importante ressaltar que 20.000m² é o tamanho de dois quarteirões da região da Paulista, ou seja, um
empreendimento maior que isso não é compatível com uma cidade que se proponha a ser sustentável e
para as pessoas.

8) ALTERA AS REGRAS QUE PRESERVAM VILAS E BAIRROS
RESIDENCIAIS
Contraria regras existentes no Plano Diretor ao trazer dispositivos que geram efeitos negativos e
condições para a deterioração e até o desaparecimento de territórios classificados como de
PRESERVAÇÃO segundo a lei atual. É o caso das Zonas Exclusivamente Residenciais - ZER, que
cumprem importante papel ambiental para toda a cidade e que serão impactadas pela inserção de novas
regras de usos e ocupação de seus terrenos, que servirão como fatores desagregadores de seu
equilíbrio e coesão urbanística. No caso dos bairros verdes, residenciais e horizontais, incentiva-se
alterações das regras urbanísticas estabelecidas pelos loteadores e devidamente gravadas em registro
público, sendo claro que lei superveniente mais permissiva não pode alterar regras que se constituíram
ao longo do tempo em atos jurídicos perfeitos acolhidos pela Constituição. E ainda, as Vilas poderão ser
“sufocadas” pela introdução de regras que diminuem as faixas envoltórias livres, promotoras de sua
insolação e ventilação, permitindo a construção de prédios com gabaritos muito altos em seu entorno. É
o aniquilamento planejado das nossas Vilas.

9) DESCONSIDERA AS DECISÕES DOS CONSELHOS DE
PATRIMÔNIO CULTURAL NA APROVAÇÃO DE NOVOS PROJETOS
Na legislação atual caso novos projetos sejam apresentados na Prefeitura para aprovação antes do
início da vigência de uma nova lei urbanística estes podem ser analisados de acordo com a legislação
anterior, desde que sejam seguidos um conjunto de regras. Com a nova redação a atuação e o poder de
intervenção de decisões Judiciais e do Ministério Público e das Resoluções de Conselhos de
Preservação do Patrimônio é anulado.

E NO QUE ACREDITAMOS?
Posto isso, e reiterando a importância da construção democrática real no planejamento e definições dos
rumos a serem tomados na cidade, solicitamos a SUSPENSÃO da revisão da Lei de
Zoneamento até que :

1. Sejam retirados todos e quaisquer pontos que usam o subterfúgio desta revisão para ferir
o Plano Diretor Estratégico;
2. Sejam apresentados e debatidos os estudos que motivaram a revisão e estudos técnicos
com suas consequências;
3. Sejam produzidos materiais ilustrativos e videos que apontem os impactos das mudanças
propostas para ampla difusão nos meios de comunicação de modo que a população
possa compreender o que está em jogo;
4. Sejam distinguidas as propostas que são meros ajustes de redação e de aplicabilidade da
Lei vigente daquelas que impactam o Zoneamento e o Plano Diretor, apontando seus
impactos para cidade;
5. Seja pactuado um processo efetivamente participativo com:
a. Audiências e oficinas nas Subprefeituras;
b. Oitivas temáticas;
c. Reuniões com os diferentes segmentos da sociedade civil; e,
d. Etapas claras, ainda no executivo, para amadurecimento da proposta.
6. As respostas às contribuições da sociedade civil sejam sistematizadas, disponibilizadas
em formato aberto e sua incorporação, ou não, seja devidamente justificada;
Assim acreditamos que a sociedade como um todo, e não apenas um segmento específico, poderá
efetivamente participar sobre um tema que afetará profundamente o futuro da cidade.
São Paulo, 22 de fevereiro de 2018
--
SUBSCREVEM ESTA CARTA:
1. Frente de Luta por Moradia (FLM)
2. União dos Movimentos de Moradia (UMM)
3. Instituto de Arquitetos do Brasil - Departamento São Paulo (IABsp)
4. Sindicato dos Arquitetos no Estado de São Paulo (SASP)
5. Pólis - Instituto de Estudos, Formação e Assessoria em Políticas Sociais
6. Rede Nossa São Paulo
7. Minha Sampa
8. Laboratório Espaço Público e Direito à Cidade da FAUUSP (LabCidade)
9. Laboratório de Habitação e Assentamento Humanos da FAUUSP (LabHab)
10. Laboratório de Justiça Territorial da UFABC
11. Centro Gaspar Garcia de Direitos Humanos
12. Ciclocidade - Associação dos Ciclistas Urbanos de Sao Paulo
13. IBDU - Instituto Brasileiro de Direito Urbanístico
14. SampaPé
15. Cidadeapé
16. URBEM - Instituto de Urbanismo e Estudos para a Metrópole
17. Observatório de Remoções da FAUUSP
18. Federação das Associações Comunitárias do Estado de São Paulo (FACESP)
19. Movimento pelo Direito a Moradia (MDM)
20. Idec - Instituto Brasiliero de Defesa do Consumidor
21. Conselho das Sociedades Amigos de Bairro (CONSAB'S)
22. Diretório Acadêmico da Faculdade de Arquitetura Mackenzie ( DAFAM FAU - Mackenzie)
23. Diretório Central dos Estudantes Alexandre Vannucchi Leme ( DCE Livre da USP)
24. DCE Mackenzie
25. Centro Acadêmico Elio Batista do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Anhembi
Morumbi (CAEB CAUUAM)
26. Coletivo Entre:FAUs
27. Teatro Oficina Uzyna Uzona
28. Associação “Helenira ‘Preta’ Rezende” de Pós-Graduandos da USP - Capital (APG/USP)
29. SP para o Pedestre - Por uma cidade plural
30. Coletivo LabLaje
31. NAPPLAC - Núcleo de Apoio e Pesquisa: Produção e Linguagem do Ambiente Construído
32. FENEA - Federação Nacional de Estudantes de Arquitetura e Urbanismo do Brasil
33. Escritório Modelo da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Mackenzie - MOSAICO
34. Movimento Nacional de População em Situação de Rua (MNPR)
35. Imargem
36. Espaço de Formação Assessoria e Documentação
37. Rede de Olho nos Mananciais
38. Abraço Guarapiranga
39. TI - Aldeia Guarani Tenondé Porã
40. Movimento Contra o Aeroporto de Parelheiros
41. Casa Ecoativa - Ilha do Bororé
42. Instituto Casa da Cidade
43. Cooperativa Paulista de Teatro
44. Movimento Água Branca
45. Movimento dos Teatros Independentes de São Paulo (MOTIN)
46. Br Cidades
47. Serviço de Assessoria Jurídica Universitária da Faculdade de Direito da USP (SAJU - USP)
48. Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões no Estado de São Paulo
(SATED - SP)
49. Abong associação brasileira de organizações não governamentais - Regional São Paulo
50. Centro Acadêmico de Estudos Linguísticos e Literários Oswald de Andrade (CAELL - Letras
USP)
51. Centro Acadêmico do Instituto de Física da USP (CEFISMA)
52. Salvar o TBC
53. Núcleo de Direito à Cidade da Faculdade de Direito da USP (NDC - USP)
54. LEPUR - Laboratório de Estudos e Projetos Urbanos e Regionais da UFABC
55. Rede Novos Parques
56. Rede Permaperifa
57. Rios e Ruas
58. Aliados do Parque Iguatemi
59. Aliados do Parque Paraisópolis
60. Associação Parque Tucuruvi
61. Associação Paulistana de Comida de Rua
62. Bora Plantar
63. Casa Amarela Afroguarany
64. Casa Amarela Casa de Cultura
65. CASA Brasil – Conselho de Assentamentos Sustentáveis
66. Comitê Parque Novo Mundo
67. Comitê Parque Savoy
68. Creative Commes
69. EarthCode
70. Freeganismo SP
71. Movimento Parque Alto da Boa Vista
72. Movimento Parque Augusta sem Prédios
73. Movimento Parque Jardim Esmeralda
74. Movimento Parque Matarazzo
75. Movimento Parque Paulo Freire
76. Movimento Parque Peruche
77. Movimento Parque São Lucas
78. Muda SP
79. Grupo Técnico de Apoio - GTA
80. Centro Acadêmico XI de Agosto da Faculdade de Direito da USP
81. Sindicato dos Psicológos
82. Coletivo Arrua
83. Um Teto para meu País
84. Movimento União de Moradores de Pinheiros e Lapa - UMOPI
85. Pastoral Fé e Política da Região Belém
86. Escola de Fé e Política Waldemar Rossi
87. Escola de Cidadania da Zona Oeste Butantã
88. Centro Acadêmico Joan Villà (CAJ FAU - Belas Artes)
89. Centro Acadêmico de Arquitetura e Urbanismo São Judas ( CAAU São Judas)
90. DCE Universidade de Sorocaba
91. União Estadual dos Estudantes (UNE)
92. Fórum Social da Vila Leopoldina
93. Frente Povo Sem Medo
94. MTST - Movimento de Trabalhadores Sem Teto
95. Cidade Viva
96. Associação dos Moradores do Jardim da Saúde - AMJS
97. Sociedade Moradores Butantã/ Cidade Universitária - SMB
98. Sociedade dos Amigos do Planalto Paulista - SAPP
99. Conseg Leopoldina
100. Centro Acadêmico João Mendes Jr. (CAJMR Direito Mackenzie)
101. Grêmio da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP (GFAU)
102. Movimento dos Trabalhadores sem terra leste 1
103. Unificação das lutas de cortiço e moradia
104. Movimento de Moradia da região sudeste
105. Movimento dos Trabalhadores sem terra zona Oeste
106. Associação dos moradores da conde de são joaquim
107. Movimento em Defesa do Favelado
108. Associação dos Moradores do City Lapa Canto Noroeste - Amocity
109. Associação dos Amigos e Moradores pela Preservação do Alto da Lapa e Bela Aliança-
ASSAMPALBA
110. Conseg Lapa.
111. Conseg Pacaembú Perdizes.
112. UJS - União da Juventude Socialista
113. CAOC - Centro Acadêmico Oswaldo Cruz - Faculdade de Medicina da USP
114. Teatro do Incêndio
115. LABPARC FAU USP
116. Balaio
117. CAV - Centro Acadêmico Vitruvius - IFSP
118. CTB - Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil
119. Associação dos Amigos do Jardim das Bandeiras - AAJB
120. Associação de Moradores e Amigos da Vila Mariana- AMA-VM
121. Viva Aclimação
122. Escola de Cidadania ZO Butantã
123. Rede ODS Paulista
124. Fórum de Sustentabilidade do Butantã - FSBT
125. Coletivo A São Paulo que Queremos
126. Mundana companhia de teatro
127. Movimento Chácara do Jóquei
128. Movimento Negro Unificado-MNU
129. Levante Popular da Juventude
130. REDE Butantã
131. Associação Cultural do Morro do Querosene
132. Plataforma operária camponesa
133. MNPR SP - Movimento Nacional População de Rua
134. CEDESC - Centro de Desenvolvimento Educacional, Social é Cultural do Parque Fernanda
135. Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé
136. Mab movimento de Atingido por barragem
137. Fórum Regional de Mulheres da Zona Oeste
138. CADES Regional Lapa - Conselheiros da Sociedade Civil
139. Coletivo Ocupe & Abrace
140. Associação dos Moradores Amigos do Parque Previdência- Amapar
141. Associação dos Amigos da Praça João Afonso de Souza Castellano
142. Movimento Amigos da Vila Anglo e do Jardim Vera Cruz- MAVA
143. ACRAB - Quilombo a Guaianases
144. Pastoral da Moradia - São Miguel Paulista - Leste
145. Sociedade Amigos do Jardim Londrina- SAJAL
146. União Brasileira de Mulheres - UBM
147. Coletivo Butantã na Luta
148. Movimento Parque Linear Caxingui
149. Associação dos Moradores e Amigos do Sumaré- SOMASU
150. Associação Morumbi Melhor- AMM
151. SOS Pananby
152. Associação Amigos do Pananby-APP
153. Movimento Amigos do Real Parque
154. Movimento Amigos da Rua José Horácio Meirelles Teixeira
155. Movimento Amigos da Rua Crítius
156. Parque do Bixiga